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Tema do Trabalho:Origem e Evolução dos peixes Turma:3B

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Classes dos Peixes

Classificação e Diversidade
Os peixes são classificados em três grandes classes: Agnatha, Chondricthyes, Osteichthyes.

Caracteristica da Classe AGNATHA
As mandíbulas estão ausentes.As nadadeiras pares estão ausentes na maioria das espécies, as abas peitorais estavam presentes em algumas formas extintas.As espécies primitivas tinham a pele revestida por formes escamas ósseas, que foram perdidas nas atuais.As partes mais internas do esqueleto são cartilaginosas nas formas atuais e parece que nas espécies extintas elas também não eram ossificadas. O notocórdio embrionário persiste nos adultos.Um olho pineal mediano e fotossensível está presente.As espécies atuais, como a maioria das extintas, apresentam uma narina única e mediana, localizada à frente do olho pineal.Sete ou mais aberturas brânquiais estão presentes. A faringe é utilizada, na alimentação por filtração nas larvas e nos adultos das espécies extintas.











Caracteristicas da classe CHONDRICHTHYES
As mandíbulas e as nadadeiras pares estão presentes. As escamas ósseas estão reduzidas a delgadas escamas placóides ou foram completamente perdidas. As partes mais internas do esqueleto são totalmente cartilaginosas. olho pineal foi perdido. Eles são peixes compactos, sem pulmão ou bexiga natatória. Seus corpos são achatados no sentido ântero-central e a maioria das espécies continua com a cauda heterocerca primitiva. Suas narinas são pares. Os cinco pares de aberturas brânquiais abrem-se independentemente na superfície corporal na maioria das espécies, ao contrário daquelas em que uma câmara brânquial está recoberta por um opérculo. intestino é curto e a área superficial é aumentada por uma válvula espiral. Os machos possuem um clásper sobre a nadadeira pélvica, que transfere os espermatozóides para a fêmea. A fecundação é interna.Os tubarões, raias e quimeras são desta classe .






















Caracteristicas da classe OSTEICHTHYES

Os peixes ósseos são o grupo mais vasto (correspondem a 9 em cada 10 espécies) e diverso de peixes actuais. Estes animais habitam todos os tipos de água, doce, salobra, salgada, quente ou fria (embora a maioria seja limitada a temperaturas entre 9 e 11ºC). Esta é a classe mais recente do ponto de vista filogenético, bem como a considerada mais evoluída. A taxonomia dentro desta classe tem sido frequentemente alterada, devido à descoberta de novas espécies, bem como de novas relações entre as já conhecidas.Tipicamente os peixes ósseos não são maiores que 1 m de comprimento mas existem formas reduzidas (certos gobies apenas têm 10 mm de comprimento) e gigantescas (espadarte com 3,70 m, o esturjão com 3,80 m e 590 Kg de peso ou o peixe-lua com 900 Kg de peso).
A forma do corpo é fusiforme, mais alto que largo, de corte oval o que facilita a deslocação através da água. A cabeça estende-se da ponta do focinho á abertura do opérculo, o tronco daí ao ânus, para trás do qual se tem a cauda. O corpo apresenta uma forte musculatura segmentar - miómeros -, separados por delicados septos conjuntivos;Esqueleto ósseo - o esqueleto é formado por ossos verdadeiros, embora algumas espécies possam apresentar ossos cartilagíneos (esturjão, por exemplo), com numerosas vértebras distintas, embora seja frequente a persistência de notocorda nos espaços intervertebrais.


Água Doce Ou Salgada

A principal diferença entre a água doce e salgada reside no conteúdo em sal. A salinidade, ou seja o teor em sais dissolvidos, tem uma enorme influência, na biologia dos animais aquáticos, nomeadamente no equilíbrio dos processos fisiológicos. Os líquidos corporais dos animais marinhos são menos concentrados do que água do mar, levando os animais a perderem água para estabelecerem um equilíbrio. Em contrapartida, são obrigados a beberem muita água, enquanto fazem pouca urina, muito concentrada. Nos rios e lagos de água doce dá-se o fenómeno inverso, ou seja: os líquidos corporais são mais concentrados que os ambientais, fazendo que os peixes absorvam água, produzindo grandes quantidades de urina muito diluída. Estes complexos processos fisiológicos são o resultado de um longo processo evolutivo que resultou numa completa adaptação do animal ao meio ambiente. Por esta razão, a maior parte dos peixes restringe a sua vida a um tipo de água.
Migrações
Muitas espécies de peixes (principalmente os pelágicos) realizam migrações regularmente, desde migrações diárias (normalmente verticais, entre a superfície e águas mais profundas), até anuais, percorrendo distâncias que podem variar de apenas alguns metros até várias centenas de quilómetros e mesmo pluri-anuais, como as migrações das enguias.Na maior parte das vezes, estas migrações estão relacionadas ou com a reprodução ou com a alimentação (procura de locais com mais alimento). Algumas espécies de atuns migram anualmente entre o norte e o sul do oceano, seguindo massas de água com a temperatura ideal para eles. Os peixes migratórios classificam-se da seguinte forma:
diádromospeixes que migram entre os rios e o mar:
catádromos peixes que vivem nos rios, mas se reproduzem no mar;
anfídromos peixes que mudam o seu habitat de água doce para salgada durante a vida, mas não para se reproduzirem (normalmente por relações fisiológicas, ligadas à sua ontogenia);
potamódromos peixes que realizam as suas migrações sempre em água doce, dentro dum rio ou dum rio para um lago;
oceanódromos peixes que realizam as suas migrações sempre em águas marinhas.

Os peixes anádromos mais estudados são os salmões





salmão - reproduz-se e passa grande parte da sua vida nos rios, migrando mais tarde para o mar onde atinge a maturidade sexual.



O exemplo mais estudado de catadromia é a enguia européia que migra cerca de 6000 km


enguia - reproduz-se no oceano, migrando depois para águas doces onde passa a maior parte da sua vida.

Fóssil de peixe pode trazer respostas sobre a orime do ser humano

A análise de um fóssil de um peixe que viveu há 405 milhões de anos no sul da China pode trazer respostas sobre a origem da espécie humana, segundo um estudo realizado pela Academia China de Ciências Sociais publicado hoje pelo jornal “China Daily”.Os segredos do crânio do animal, chamado de “Peixe do Amanhecer” ou “Chenxiao Mimam Yu”, foram revelados hoje pela equipe de paleontologia da Academia.Zhu Min, responsável da equipe, encontrou os fósseis do peixe em 2001 e 2002 em Qujing, a província sudoeste de Yunnan, localizada na cordilheira do Himalaia.Nos últimos três anos, Zhu e seus colegas descobriram que a criatura era uma das espécies mais antigas de peixe, da classe osteíctes, o único tipo que une duas espécies distintas da época: a subclasse sarcopterígios, com nadadeira carnosa, e a infaclasse crossopterígios, que possui uma nadadeira lobulada.A subclasse de nadadeira carnosa inclui a maioria de espécies aquáticas atuais, enquanto a de nadadeira lobulada supostamente saiu da água há milhões de anos, evoluiu, se tornando um réptil, e mais tarde deu origem à espécie humana.
A descoberta deste peixe representa um grande avanço para o estudo da evolução dos peixes antigos.